sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A EXISTÊNCIA DE DEUS: A ideia de DEUS (PARTE 1)


                                                           Apologético do Evagelho
                                                                Pb. Joedson silva
                                           
                                                               

          A existência de Deus: A ideia de Deus



      Existem algumas diferenças para a ideia de Deus, podemos encontrar no sentido religioso, teológico, psicológico e no filosófico, abordando a idéia pelo intelecto ou percepção, pelo sentimento e até mesmo pela fé.
         A ideia de Deus resume em um Ser com poderes sobrenaturais, temido ou adorado, um Ser que representa o princípio criador e mantenedor de todas as coisas do universo.
         Para alguns a ideia de Deus é um invenção humana, ou seja, o homem criou Deus. Essa criação seria de refúgio para o sofrimento humano; portanto o homem criou ou inventou um Ser superior a ele para ser uma porta de escape contra o caos do mundo. Mas esta ideia é muito insuficiente para a ideia de Deus, ou provar a sua inexistência. Seguindo a uma análise de Descartes, a existência de Deus se prova pela sua própria ideia. Portanto esse Deus é o criador da existência. O argumento cartesiano para provar a existência de Deus, consiste na declaração de que seria impossível que a natureza humana fosse tal como é se o homem possuísse em si a ideia de um Deus, se o próprio Deus não existisse verdadeiramente. Deus é uma ideia viva e notavelmente verdadeira, pois não há como eliminá-lo do pensamento humano, que por sua vez é a fonte da verdade.
     Mesmo tendo a ideia de Deus o homem não tem um conhecimento completo Dele, pois nossas representações e conceitos não podem compreender-Lo totalmente, porque Ele é um Ser infinito e ilimitado, enquanto o homem é finito e limitado; não podemos abarcar Deus inteiramente.
     A religião proporciona a ideia de Deus, mas podemos encontrar religiões como o budismo e jainismo que são ateus, isto é, excluíram da sua doutrina a ideia de um tipo de deus; é bom ressaltar que dependendo da religião a idéia de Deus é variável; tanto o budismo como o jainismo, não podemos dizer que eles não tiveram ou não tem uma idéia de um tipo de deus, pois há uma contradição porque alguns jainistas se voltaram a uma espécie de deísmo, nas inscrições do Decão, fala-se de um Jinapati, espécie de Jaina supremo, que é chamado de o primeiro criador. Assim como os jainista, os budistas do norte concebem Buda como uma espécie de deus, Buda tornou-se objeto de culto em seus templos, e recebe oferenda de algumas flores e á adoração de relíquias ou imagens consagradas.
     Enquanto a religião proporciona a ideia, a teologia edifica e prepara e a filosofia constitui e instala sua relação com a experiência do homem, qualquer ideia filosófica de Deus tem sua contrapartida e antecedentes em alguma religião. Na teologia do Antigo Testamento nenhum escritor ofereceu uma prova da existência de Deus, porque a sua preocupação era trazer o homem para uma retidão com o Deus de Israel. A ideia de Deus abraâmico é de um Ser soberano, sendo um Espírito dotado de Sabedoria e de vontade, infinitamente perfeito e absoluto – existe por si mesmo, porque ninguém o criou-, o criador de todas as coisas, atemporal – aquele que é, que era e que sempre será.
     Na teologia do Novo Testamento encontra-se mais reflexão sobre a ideia de Deus, um dos exemplos está em Atos 17.18-34; onde Paulo no areópago de Atenas argumentava com alguns filósofos epicureus e estóicos que eram contraditórios a ele, chamando até de paroleiro, porque a ideia de Deus de Paulo era distinta da deles. E Paulo proporciona a eles sua idéia usando uma linguagem teológica e ao mesmo tempo filosófica, ele retrata a um Deus criador, que não habita em templos feitos por mãos de homens, um Deus que dá a vida, e a respiração, e todas as coisas, por Ele vivemos nos movemos e existimos; um Deus que não era uma divindade semelhante a pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Com esse argumento alguns varões creram na ideia do Deus de Paulo , entre eles estava o areopagita Dionísio que se converteu.
  Na origem psicológica da ideia de Deus segundo Brugger descobre, por um lado, a disposição plena do homem em sua necessidade de uma causa e na aptidão inata para a idealização, em sua sede de imortalidade; em outro lado, no caráter contingente do universo ,mas, ao mesmo tempo, em sua maravilhosa harmonia, nos vestígios de BELEZA, de BONDADE e VERDADE,  esses são elementos de caráter da realidade da ideia de Deus. 



                           

Nenhum comentário:

Postar um comentário