segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A minha Fé tem Razão

                                                         Apologético do Evangelho
                                                                                          Pb. Joedson
                                                    
              A nossa fé não  pode dispensar a razão,porque a verdadeira fé não só apoiar-se a sentimentos,mas também a razão.
                                                                                                       Paulo não disse: sinto em quem tenho crido.Mas disse SEI EM QUEM TENHO CRIDO. A fé de Paulo é racional,ele não é um  fideísta,ou seja,um defensor do fideísmo é uma doutrina religiosa que prega que as verdades metafísicas ,morais e religiosas,como  a existência de Deus,a justiça divina após a morte e a imortalidade,são inalcançáveis através da razão.Resumindo o argumento;eles acreditam que a nossa fé não pode ser explicada pela razão somente pela fé; pensamento errôneo.
 Os fideístas procuram se esquivar de qualquer tipo de argumentação para que possam apoiar sua fé em Deus sem qualquer tipo de racionalização. Porém, esta corrente teológica é flagrada em aparente contradição quando utiliza a própria razão para expor sua doutrina e depois negar seu emprego em questões de fé. A principal critica ao fideísmo está relacionada a esta aparente contradição, como diz: 
    "Se alguém não tem razão para usar a razão,então essa posição é indefensável.Não há razão para que se aceite o fideísmo.''           NORMAN GEISLER
                 A ideia central do fideísmo é que as questões religiosas não podem ser justificadas por meio de argumentos ou provas, mas apenas pela fé. Os fideístas mais radicais, como Kierkegaard, defendem que justificar a nossa crença em Deus é impossível, pois a natureza divina está além de nossa compreensão, e também uma opção indesejável, pois ao fazê-la retiramos parte da essência da fé, que seria acreditar mesmo sem provas. Este tipo de fideísmo é muitas vezes qualificado como uma forma de irracionalismo (negação da razão). Por outro lado,Blaise Pascal e Santo Agostinho defendem uma forma mais moderada de fideísmo segundo a qual, apesar de a fé ter um estatuto privilegiado em matérias religiosas, podemos apelar à razão para a fundamenta-la.
              
                   " Dr. James Parker no Seminário do Sul compartilha uma conversa que teve com um amigo não-cristão. Em resposta a perguntas, o Dr. Parker partilhou argumentos tradicionais da existência de Deus. Seu amigo então perguntou: "São estes tipos de razões e respostas o real motivo de você ter se tornado um cristão?" Dr. Parker respondeu: "Não. Elas não têm nada a ver com o fato de me tornar um cristão. Mas têm tudo a ver com o fato de permanecer um cristão." Como criança, Parker acreditava que o cristianismo era verdade, e o abraçou. Ao envelhecer, teve questionamentos e dúvidas. A apologética respondeu a estas questões e dúvidas o que lhe permitiu continuar a ser um cristão seguro e racional.
            Entretanto, existe uma diferença entre saber que sua fé é real, e ser capaz demonstrar que sua fé é verdadeira. Saber que sua fé é verdadeira é suficiente para ser um membro de pleno direito da família de Deus. A apologética nos leva além do conhecimento, nos leva a sermos capazes de demonstrar a outras pessoas que o cristianismo é verdade."
       
        A minha Fé é racional,se ela não for é apenas fideísmo ou fé irracional;pois sou convicto em quem tenho crido,pois no início da minha fé eu era fideísta,achava que não existia nenhum argumento ou prova para explicar minha fé.Mas a cada dia que desfruto da minha fé em Cristo Jesus percebo que ela vai se racionalizando,ou seja, passa a ser um fé racional pautada nas experiências com Deus.Posso, sim,dizer que a minha fé tem razão,porque gozo de uma intimidade profunda com Deus (),escuto sua voz (e RAZÃO),vejo suas promessas se cumprirem (RAZÃO);embora a fé não tenha aparência exterior,mas os seus resultados são palpáveis , perceptíveis, objetivos,como,por exemplo,na sujeição de espíritos malignos,milagres,curas e transformações de vidas.  




                           
         






                          







           
           


            















domingo, 25 de setembro de 2011

Apologética, Razão, Fé e Filosofia(vídeo)

Apologético do Evangelho
Pb. Joedson (o Apologista)

Apologética, Razão, Fé e Filosofia  com William Lane Craig 

William Lane Craig -  é um apologeta cristão evangélicoteólogo e filósofo analítico estadunidense, conhecido por seu trabalho na filosofia da religião. Atua como professor e pesquisador de filosofia na Escola de Teologia Talbot em La MiradaCalifórnia.[1]

É historiador do Novo Testamentoautor e conferencista sobre temas relacionados com a filosofia da religião, o Jesus histórico, a ressurreição de Jesus Cristo, a coerência da visão de mundo cristã e ateologia natural. É casado com Jan Craig e tem dois filhos adultos, e vive em AtlantaGeórgia.                           

                             







                                                          

                                                                 
  

Cientistas e a Fé





Apologético do Evangelho
     Pb. Joedson

 




A seguir são reproduzidas algumas citações 
de cientistas renomados. Ao final da
página encontram-se
 informações sobre as referências de onde
 as citações foram obtidas .

fotoIsaac Newton (1643-1727), matemático e físico
"Devemos crer em um Deus e não ter outros deuses além dele. Ele é eterno, onipresente, onisciente, onipotente, criador de todas as coisas, sábio, justo, bom e santo. Devemos amá-lo, temê-lo, honrá-lo e confiar nele, orar a ele, dar-lhe graças, louvá-lo e santificar seu nome, cumprir seus mandamentos e dispor de tempo para honrá-lo em culto." [1]

fotoGottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716), matemático, engenheiro, filósofo e diplomata
"A verdadeira felicidade consiste no amor a Deus, porém num amor sem preconceitos, cujo fogo arde na luz do conhecimento. Este tipo de amor gera a alegria com boas ações, que dá apoio à virtude e, tendo Deus como centro, eleva o humano ao divino." [1]

fotoLeonhard Euler (1707-1783), matemático e físico
"A verdadeira felicidade pode ser encontrada somente em Deus, todos os outros prazeres nada mais são do que uma máscara vazia e são capazes de produzir apenas uma satisfação momentânea." [2]

fotoAlessandro Volta (1745-1827), físico
"Submeti as verdades fundamentais da fé a um estudo minucioso. Li as obras dos apologetas e de seus adversários, avaliei as razões a favor e contra e assim obtive argumentos relevantes que tornam a religião (bíblica) tão digna de confiança ao espírito científico que uma alma com pensamentos nobres ainda não pervertida por pecado e paixão não pode senão abraçá-la e afeiçoar-se a ela. Peço a Deus que minha profissão de fé, que me foi solicitada e que eu forneço com alegria, escrita de próprio punho e por mim assinada, possa ser apresentada a todos, pois não me envergonho do Evangelho." [1]

fotoWilhelm von Humboldt (1767-1835), linguista, co-fundador da primeira universidade de Berlim
"Os mistérios de Deus não são compreendidos; são adorados." [1]

fotoKarl Friedrich Gauss (1777-1855), matemático e físico
"Existem questões a cuja resposta eu daria um valor infinitamente maior do que às matemáticas, por exemplo questões sobre ética, sobre nosso relacionamento com Deus, sobre nosso destino e nosso futuro. Para a alma existe uma satisfação de espécie superior, para a qual dispenso o que é material" [1]

fotoFriedrich Rückert (1788-1866), filólogo, pioneiro da orientalística na Alemanha               
"Fé é uma necessidade do coração. Ausência de fé não preenche lacunas. Onde se lançou fora a fé proliferará a superstição." [3]

fotoAugustin Louis Cauchy (1789-1857), matemático e físico
"Sou um cristão, isto significa: creio na divindade de Jesus Cristo juntamente com Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Fermat, Leibniz, Pascal, Grimaldi, Euler, Guldin, Boscowitsch, Gerdil, com todos os grandes astrônomos, todos os grandes pesquisadores das ciências naturais, todos os grandes matemáticos dos séculos passados. E se porventura me perguntarem pela razão, terei prazer em explicá-la. Verão que minha convicção é resultado de estudo cuidadoso e não de preconceitos." [1]

fotoMichael Faraday (1791-1867), físico e químico
"Eu confio em certezas. Eu sei que meu Redentor vive, e porque Ele vive eu também viverei."[4]

fotoKarl Ernst von Baer (1792 - 1876), biólogo, pai da embriologia
"O bondoso Criador colocou quatro desejos no homem, pelos quais podemos dizer que este é segundo a imagem de Deus: a fé, a consciência, o desejo de saber, o sentido pela estética."(citação resumida) [1]

fotoJustus von Liebig (1803 - 1873), químico, patrono da Universidade de Giessen, Alemanha
"O conhecimento da natureza é o caminho para a admiração do Criador." [1]

fotoAlexis de Tocqueville (1805 - 1859), cientista político e historiador
"O povo, se quiser ser livre, há de ter convicções religiosas. Em não tendo fé, servirá." [5]

fotoJames Prescott Joule (1818-1889), físico
"Após conhecer e obedecer à vontade de Deus, o próximo alvo deve ser conhecer algo dos Seus atributos de sabedoria, poder e bondade evidenciados nas obras de Suas mãos." [6]

fotoLouis Pasteur (1822-1895), microbiólogo e químico
"Quanto mais eu estudo a natureza mais fico impressionado com a obra do Criador. Nas menores de suas criaturas Deus colocou propriedades extraordinárias..."
"Proclamo Jesus como filho de Deus em nome da ciência. Meu espírito científico, que dá grande valor à relação entre causa e efeito, compromete-me a reconhecer que, se ele não o fosse, eu não mais saberia quem ele é. Mas ele é o filho de Deus. Suas palavras são divinas, sua vida é divina, e foi dito com razão que existem equações morais assim como existem equações matemáticas." [1]

fotoJames Clerk Maxwell (1831-1879), físico e matemático
"Juntamente com a Assembléia de Westminster e todos que a precederam eu creio que 'o fim principal do homem é glorificar a Deus e apreciá-lo para sempre.'" [7]

fotoJohn William Strutt, Lord Rayleigh (1842-1919), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1904
"Muitas pessoas excelentes temem a ciência como tendendo ao materialismo. Não é surpreendente que tal apreensão exista, pois, infelizmente, há escritores, falando em nome da ciência, que se fixaram a fomentá-la. É verdade que entre os homens de ciência, como em outros ramos, pontos de vista pouco refletidos podem ser encontrados a respeito das coisas mais profundas da natureza; mas que as crenças a que Newton, Faraday e Maxwell aderiram toda uma vida seriam incompatíveis com o hábito científico da mente é, sem dúvida, uma proposição que eu não preciso me delongar em refutar." [8]

fotoRuy Barbosa de Oliveira (1849-1923), filólogo e cientista político
"Nunca senti pelas vilanias humanas mais enjôos e pela sorte de nossa terra mais desânimo. Felizmente a fé em Deus se me vai acendendo, à medida que se me apaga a confiança nos homens. No meio de tantos desconfortos e iniquidade tenho-me entregado estes dias exclusivamente à leitura do Evangelho, a eterna consolação dos malferidos nos grandes naufrágios." [9]
"Nem o ateísmo reflexivo dos filósofos, nem o inconsciente ateísmo dos indiferentes são compatíveis com as qualidades de ação, resistência e disciplina essenciais aos povos livres. Os descrentes, em geral, são fracos e pessimistas, resignados ou rebeldes, agitados ou agitadores. Mas ainda não basta crer: é preciso crer definida e ativamente em Deus, isto é, confessá-lo com firmeza, e praticá-lo com perseverança." [9]

fotoMax Planck (1858-1947), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1919
"... desde a infância a fé firme e inabalável no Todo Poderoso e Todo Bondoso tem profundas raízes em mim. Decerto Seus caminhos não são nossos caminhos; mas a confiança Nele nos ajuda a vencer as provações mais difíceis." [1]
"Religião e ciência natural combatem unidos numa batalha incessante contra o ceticismo e o dogmatismo, contra a descrença e a superstição. E a palavra de ordem nesta luta sempre foi e para todo sempre será: em direção a Deus!" [10]
"A prova mais imediata da compatibilidade entre religião e ciência natural, mesmo sob análise detalhada e crítica, é o fato histórico de que justamente os maiores cientistas de todos os tempos, homens como Kepler, Newton, Leibniz, estavam imbuídos de profunda religiosidade."[10]

fotoRoberto Landell de Moura (1861- 1928), pioneiro do rádio
"Eu sempre vi nas minhas descobertas uma dádiva de Deus. E como, além disso, sempre trabalhei para o bem da humanidade, tentando provar, ao mesmo tempo, que a religião não é incompatível com a ciência, folgo em ver hoje realizado na prática utilitária, aquilo que foi meu sonho de muitos dias, muitos meses, muitos anos." [11]

fotoGeorge Washington Carver (1864-1943), botânico, agrônomo
"Quando eu trabalhava em projetos que atendiam a uma real necessidade humana, forças trabalhavam através de mim que me surpreendiam. Frequentemente eu adormecia com um problema aparentemente insolúvel. Ao acordar, a resposta estava lá. Por que, então, devemos nós crentes em Cristo nos surpreender com aquilo que Deus pode fazer com um homem de boa vontade em um laboratório?" [12]

fotoHerbert George Wells (1866-1946), historiador e escritor
"Como historiador preciso admitir que este pobre pregador da Galiléia inevitavelmente é o centro da história." [1]

fotoAndré Siegfried (1875-1959), educador e cientista político
"Nossa visão espiritual e não apenas puramente racional do homem..., nós a devemos à tradição judaica, que teve no Evangelho um desdobramento tão grandioso. Os profetas de Israel, aqueles brilhantes e devotos líderes do seu povo, plantaram no nosso espírito a sede de justiça que caracteriza socialmente o Ocidente." [1]

fotoAlbert Einstein (1879-1955), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1921
"A todo cientista minucioso deve ser natural algum tipo de sentimento religioso, pois não consegue supor que as dependências extremamente sutis por ele vislumbradas tenham sido pensadas pela primeira vez por ele. No universo incompreensível revela-se uma razão ilimitada. A opinião corrente de que sou ateu baseia-se num grande engano. Quem julga deduzi-la de minhas teorias científicas, mal as compreendeu. Entendeu-me de forma equivocada e presta-me péssimo serviço..." [13]

fotoFriedrich Dessauer (1881-1963), físico, pai da engenharia biomédica
"No fundo o ideal do homem cristão é a superação heróica de tudo o que rebaixa..., naturalmente não apenas por força própria, que é insuficiente, mas com ajuda da graça (de Deus)." [14]

fotoArthur Holly Compton (1892-1962), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1927
"Para mim, a fé começa com a constatação de que uma inteligência suprema chamou o universo à existência e criou o homem. Não me é difícil crer isso, pois é inegável que onde há um plano, há também inteligência - um universo ordenado e em desdobramento atesta a verdade da declaração mais poderosa que jamais foi proferida: 'No princípio Deus criou'." [15]

fotoArnold Joseph Toynbee (1889-1975), historiador
"E agora, quando olhamos para a outra margem, um único vulto ergue-se das águas e preenche todo o horizonte. É o Salvador - Deus encarnado no homem Jesus de Nazaré." [1]

fotoWerner Heisenberg (1901-1976), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1932
"O primeiro gole do copo das ciências naturais torna ateu; mas no fundo do copo Deus aguarda." [16]

fotoWalter Heinrich Heitler (1904-1981), físico, recebedor da Medalha Max Planck de 1968
"Natureza definitivamente não pode ser discutida de modo completo em termos científicos sem incluir também a indagação por Deus." [17]

fotoNevill Mott (1905-1996), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1977
"Os milagres da história humana são aqueles em que Deus falou aos homens. O supremo milagre para os cristãos é a ressurreição. Alguma coisa aconteceu àqueles poucos homens que conheciam Jesus que os levou a acreditar que Jesus estava vivo, com tal intensidade e convicção que esta fé permanece a base da igreja cristã dois mil anos depois." [18]

fotoCarlos Chagas Filho (1910-2000), médico, membro da Acad. Bras. Ciências
"Estou procurando mostrar que não há incompatibilidade entre a verdade científica e a revelação: são duas coisas que tratam de espaços diferentes. Uma trata da realidade da vida, a outra trata do transcendental. E a Bíblia, que é um livro muito interessante de ser lido (principalmente Isaías), não procura ensinar à gente nada de ciência, e sim uma ordem moral. ... a Bíblia não quer ensinar como é que se fez o céu, mas quer ensinar como é que se vai ao céu. Trata-se de um preceito teológico muito importante, relativo à questão de graça: a pessoa acredita ou não. Agora, como eu respeito as pessoas que não crêem, quero também que elas respeitem a sinceridade de minha fé." [19]

fotoWernher von Braun (1912-1977), pioneiro da exploração espacial
"Minhas experiências com ciência conduziram-me a Deus. Desafiam a ciência a provar a existência de Deus. Mas precisamos realmente acender uma vela para ver o sol?" [20]

fotoCharles Townes (1915-), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1964
"Você pode perguntar: onde exatamente Deus entra em tudo isto? Talvez minha narrativa possa lhe dar algumas respostas, mas para mim a pergunta quase não faz sentido. Se você crê em Deus, não existe um 'onde' em particular. Ele sempre está presente... Para mim Deus é pessoal e também onipresente. Uma grande fonte de força, Ele fez uma enorme diferença para mim." [16]

fotoArthur L. Schawlow (1921-1999), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1981
"... eu encontro uma necessidade por Deus no universo e em minha própria vida ... Somos afortunados em termos a Bíblia, e especialmente o Novo Testamento, que nos fala de Deus em termos humanos muito acessíveis, embora também nos deixe algumas coisas difíceis de entender." [18]

fotoAntony Hewish (1924-), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1974
"Eu creio em Deus. Não faz o menor sentido para mim supor que o universo e nossa existência são apenas um acidente cósmico, que a vida emergiu por processos aleatórios em um ambiente que apenas por acaso tinha as propriedades certas." [16]
"Como um cristão, começo a compreender o que é a vida através da fé num Criador... revelado por um homem nascido há cerca de 2000 anos." [16]

fotonew John Polkinghorne (1930- ), físico, teólogo, ex-presidente do Queen's College, Cambridge
"Eu creio apaixonadamente na teoria quântica, mas tal crença não ameaça mudar minha vida de forma significativa. Não posso crer em Deus, no entanto, sem saber que devo ser obediente a Sua vontade para mim, à medida que ela se torna conhecida a mim. Deus não está aí apenas para satisfazer minha curiosidade intelectual, ele está aí para ser honrado e respeitado e amado como meu Criador e Salvador. Cuidado! Deixe-me fazer um aviso teológico de saúde, ou melhor, uma promessa: 'Ler a Bíblia pode mudar sua vida.'" [21]

fotoArno Allan Penzias (1933-), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1978
"Eu olho para Deus através das obras de suas mãos e estas obras implicam intenções. Destas intenções recebo uma impressão do Todo-Poderoso." [16]

fotoWilliam Daniel Phillips (1948- ), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1997
"Muitos cientistas são também pessoas com uma fé religiosa bastante convencional. Eu, um físico, sou um exemplo. Creio em Deus como Criador e como Amigo. Isto é, creio que Deus é pessoal e interage conosco." [16]

fotonew Francis Sellers Collins (1950- ), geneticista, ex-diretor do Projeto Genoma Humano
"Não tenho razão para ver uma discordância entre aquilo, que sei como cientista que passa o dia inteiro estudando o genoma humano, e aquilo, que creio como alguém que presta muita atenção ao que a Bíblia me ensinou sobre Deus e sobre Jesus Cristo. ... A noção de que você deve escolher entre um e outro é um mito terrível que tem sido proposto, e que muitas pessoas têm aceito sem real oportunidade de examinar a evidência." [22]

[1] Traduzido de J. Gutzwiller - Das Herz, etwas zu wagen, Friedrich Bahn Verlag: Neukirchen-Vluyn, 2000. ISBN 3761593031. Essa é uma coletânea de citações compilada por Jörg Gutzwiller, capelão do governo e parlamento suíço de 1979-1999.
[2] Traduzido da coletânea Letters of Euler on Different Subjects in Natural Philosophy, W. & C.Tait, Edinburgh, 1823.
[3] Tradução livre das últimas quatro linhas do poema Die Lücke des Glaubens, de Friedrich Rückert.
[4] Traduzido de citação em L. Charles - Michael Faraday: Father of Electronics, 1978, Herald Press, Scottsdale, PA.
[5] Traduzido de citação no documento Discurso no Colégio Anchieta, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, 1981.
[6] Traduzido de citação em A. Lammont - "James Joule"Creation 15 (2): 47-50, março de 1993.
[7] Traduzido de citação em Ian Hutchinson, "James Clerk Maxwell and the Christian Proposition", 1998.
[8] A declaração de Lord Rayleigh consta da sua palestra na 54a reunião da British Association for the Advancement of Science, 1884, e foi traduzida de Kneller, K.A. - Christianity and the leaders of modern science, B. Herder, Freiburg im Breisgau, 1911.
[9] As frases de Ruy Barbosa constam do documento Discurso no Colégio Anchieta, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, 1981.
[10] Traduzido de M. Planck - Vorträge und Erinnerungen, S. Hirzel Verlag, Stuttgart, 1949.
[11] As frases de Roberto Landell de Moura constam de entrevista concedida ao jornal Última Hora, Porto Alegre, em novembro de 1924.
[12] A citação de Carver foi obtida de William J. Federer, George Washington Carver - His Life & Faith in his Own Words, 2002.
[13] Traduzido de H. Muschalek (Ed.) - Gottbekenntnisse moderner Naturforscher, quarta edição, Morus, Berlim, 1964.
[14] Traduzido de F. Dessauer - Erbe und Zukunft des Abendlandes, Francke, Tübingen, 1948.
[15] Tradução de uma frase que consta de um discurso de Compton de 1936, publicado no Chicago Daily Newse citado em Gitt, W. - So steht's geschrieben, 7a edição, CLV, Bielefeld, 2008. ISBN 9783893979800.
[16] Heisenberg, Hewish, Townes, Penzias e Phillips tiveram citações traduzidas de T. Dimitrov - 50 Nobel laureates and other great scientists who believe in God. A declaração de Heisenberg consta também deNobel Laureates pro Intelligent Design (ID) of the Universe and Life (revisão de 22.4.2007), uma coletânea disponibilizada por Wolf-Ekkehard Lönnig, cientista do Max Planck Institute for Plant Breeding Research, Alemanha.
[17] Traduzido de W.H. Heitler - Die Natur und das Göttliche, Klett und Balmer, Zug, 1974. ISBN 3720690016.
[18] Traduzido de H. Margenau; R.A. Varghese (Eds.) - Cosmos, bios, theos: scientists reflect on science, God, and the origins of the universe, life and homo sapiens, Open Court: Chicago, 1992. ISBN 0812691865.
[19] A citação de Carlos Chagas Filho é parte de entrevista concedida a Darcy F. de Almeida, publicada em julho/agosto de 1983 e disponível no CanalCiência, do IBICT.
[20] Traduzido de citação que consta de uma carta de von Braun ao California State Board of Education, em 1972.
[21] Traduzido de J. Polkinghorne - Searching for Truth, Crossroad, New York, 1996.
[22] Traduzido de B. Abernethy - "Bob Abernethy’s interview with Dr. Francis Collins, director of the Human Genome Project at the National Institutes of Health", PBS Religion & Ethics Newsweekly, 2000.
                       http://www.freewebs.com/kienitz/declara.htm

Apologética

                                                         Apologético do Evangelho
                                                                Pb.Joedson

                      Índice




                1.0       Apologética (do latim tardio apologetĭcus, através do grego ἀπολογητικός, por derivação de "apologia", do grego απολογία: "defesa verbal") é a disciplina teológica própria de uma certa religião que se propõe a demonstrar a verdade da própria doutrina, defendendo-a de teses contrárias.
A apologética desenvolveu-se sobretudo no Cristianismo – enquanto em outras religiões, como o Islã e o Budismo, houve apenas tentativas menores. Assim, quando o termo "apologética" não é seguido de especificação, é quase sempre entendido como "apologética cristã", ou seja, como a prática da explanação, demonstração (de ordem moral, científica, histórica, etc.) e defesa sistematizada da fé cristã, sua origem, credibilidade, autenticidade e superioridade em relação às demais religiões.[
Na Patrística, chamam-se apologistas alguns Padres da Igreja que, sobretudo no século II, se dedicaram a escrever apologias ao Cristianismo, usando temas e argumentos filosóficos, notadamente platônicos e estoicos - que se mostraram compatíveis com a revelação cristã. O objetivo desses escritos não era tanto o de defender o Cristianismo contra correntes filosóficas diferentes ou contra religiões a ele opostas, mas sobretudo o de convencer o Imperador do direito de existência legal dos cristãos dentro do Império Romano. Os textos apologéticos constituíram as bases para o esclarecimento posterior dos dogmas teológicos e portanto, dos conceitos fundamentais usados em teologia. [5]
Conforme Sproul, Gerstner, Lindsley (1984:13), a apologética é a defesa fundamentada da religião Cristã[6]. Como defesa fundamentada da, a Apologética está para a Teologia como a Filosofia está para as Ciências Humanas.
É definida pelo dicionário Houaiss como sendo:
"(1) Rubrica: teologia; defesa argumentativa de que a fé pode ser comprovada pela razão (1.1) Rubrica: catolicismoteologia; parte da teologia que se dedica à defesa do catolicismo contra seus opositores (ver também Apologética Católica)"
"(2) Derivação: por extensão de sentido (da acp. 1); defesa persistente de alguma doutrina, teoria ou idéia."
Ramm (1953:2) identifica na apologética o papel fundamental de mediar e conciliar tensões intelectuais:
...a apologética medeia tensões intelectuais. [Essa] mediação intelectual alivia as pressões mentais, resolvendo discrepâncias aparentes, harmonizando todos os elementos da vida mental. (...) Com o surgimento da mentalidade moderna e o conhecimento moderno, veio uma ampla gama de tensões para o apologeta Cristão mediar.
Francis Schaeffer argumenta que a apologética não deve ser usada como um conjunto de regras fixas e impessoais, mas que a explanação da  deve estar sujeita à direção do Espírito Santo e à consciência da individualidade de cada pessoa[7]
               

           1.1      Estilos de apologética cristã


                            Há uma variedade de estilos e escolas de apologética cristã. Os principais tipos de apologética Cristã incluem: apologética evidencialista, apologética pressuposicional, apologética filosófica, apologética profética, apologética doutrinal, apologética bíblica, apologética moral e apologética científica.
                               

            1.2            Apologética evidencialista

                           Alega que as evidências materiais favorecem a validade do cristianismo. O evidencialista começa num ponto comum com os não-cristãos, presumindo que os sentidos e a inteligência são ferramentas úteis para descobrir a verdade. Ele menciona registros históricos em favor daBíblia, procurando demonstrar que:
                           
  1. Apesar de suas partes mais recentes terem sido escritas há quase dois milênios, ela foi preservada por fiéis copistas, de modo que o sentido de seu texto permaneceu inalterado ao longo dos séculos, como nenhum outro livro antigo chega perto de ser;
  2. Ela contém profecias pontualmente cumpridas, que anteciparam eventos internacionais em dezenas ou centenas de anos;
  3. Ela é harmoniosa do começo ao fim, formando um único pensamento, apesar de seus autores possuírem diversas formações e culturas, e, muitas vezes, não conhecerem os livros uns dos outros;
  4. Ela é precisa arqueologicamente, se referindo a detalhes que, por inexatidão científica, eram contestados pelos historiadores, até serem esclarecidos por escavações posteriores.
Então, quando a razão mostra-se limitada para encontrar respostas a questões que transcendem o campo da investigação, tais como o sentido da existência, o evidencialista recomenda a aceitação do cristianismo, pelas abundantes evidências acumuladas em favor dessa religião. Todas as palavras contidas na Bíblia são fiéis de Gênesis a Apocalipse.
                     

             1.3          Apologética pressuposicional

Segundo esta escola, o cristianismo forma um sistema completo de pensamento, com autoridade própria, não podendo ser autenticado por evidências externas, por ser necessariamente verdadeiro. Os pressuposicionalistas alegam que a conquista do conhecimento exige um método confiável de análise, que permita deduzir informações necessariamente extraídas de premissas anteriores, o que só seria possível através do raciocínio sobre as declarações divinamente reveladas na Bíblia, e nunca das sensações ou da razão pura.
                         
Desprovidos de um ponto inicial para racionar sobre as coisas, ninguém poderia obter informação segura, pela falta de uma base de inteligibilidade. E não adiantaria possuir um ponto inicial, se ele não possuísse auto-sustentação. Sem um princípio dogmático que permitisse interpretar a realidade a partir de um ponto absoluto, seria possível apenas presumir a validade das coisas, conforme pressupostos injustificados. Para ter certeza da veracidade de uma declaração, seria preciso negar qualquer possibilidade de sua falsidade, julgando-a por um sistema infalível de prova.
Isso só seria possível, sempre conforme o pressuposicionalismo, através da revelação de um Deus Todo-Poderoso e Criador, detentor de todo o conhecimento sobre o Universo e de toda a autoridade, que seria a fonte de premissas pretensamente confiáveis, através das quais seria possível alcançar a verdade. Com tal alegação, os pressuposicionalistas questionam as premissas intelectuais dos não-cristãos, desafiando-os a apresentarem um sistema de prova pelo qual consigam extrair informações confiáveis sobre qualquer coisa, e procuram demonstrar que o cristianismo não apenas é intelectualmente superior, mas exclusivamente verdadeiro.
Ao invés de começar a interpretar o mundo segundo premissas naturalísticas, não-cristãs, para, depois, aceitar o cristianismo num “salto de fé”, o pressuposicionalista já começa aceitando o cristianismo por seu valor inerente, por ser uma revelação suficiente como única base segura de conhecimento. Ele pressupõe que os fatos só possuem significado porque foram interpretados por Deus, antes de serem criados por Ele. Assim, no pressuposicionalismo, todo fato constitui evidência positiva à existência do Deus cristão, porque só poderia ser conhecido e explicado dentro da visão bíblica, cujas premissas forneceriam os pressupostos para o conhecimento, racionalidade e verdade.
Segundo Vincent Cheung[8],toda cosmovisão exige um princípio primeiro ou autoridade absoluta. Sendo primeiro ou absoluto, esse princípio não pode ser justificado por qualquer autoridade anterior ou maior; de outra forma não seria o primeiro ou absoluto. O princípio primeiro deve então possuir o conteúdo para justificar a si próprio. Por exemplo, a proposição 'Todo conhecimento provém da experiência sensorial' não é o princípio primeiro sobre o qual uma cosmovisão possa ser construída, pois se todo conhecimento advém da experiência sensorial, também esse princípio deve ser conhecido apenas pela experiência sensorial, mas antes de apresentar o princípio, a confiabilidade da experiência sensorial não estava estabelecida. Desse modo, o princípio resulta em um círculo vicioso, e se destrói. Não importa o que possa ser validamente deduzido desse princípio – se o sistema não pode sequer começar, as derivações do princípio não podem ser aceitas.
Não obstante, a apologética pressuposicional muitas vezes é colocada entre situações de fideísmo, por não considerar nenhum prova da religiosidade cristã pela razão pura, tornando-se inerte a quem já possui um pensamento filosófico sedimentado, como ateus e agnósticos. Isso faz com que o próprio cristianismo se torne escaninho da posição contrário por não oferecer meios de refutação e contra-argumentação.


                 
1.4       Apologética filosófica

Esta escola procura demonstrar que o cristianismo é a religião mais conforme o raciocínio correto. Ela especula sobre o sentido da vida, a origem das coisas e a natureza humana, para apontar a doutrina bíblica como um sistema coerente.
Um exemplo dessa abordagem: o apologista procura provar a existência de Deus. O argumento filosófico mais forte, para isso, é o argumento kalam, desenvolvido por teólogos muçulmanos, mas aproveitado por pensadores cristãos; ele pode ser demonstrado assim:
Tudo o que começa a existir deve ter uma causa. O Universo começou a existir. Logo, o Universo tem uma causa.
Para provar que o Universo começou a existir, o apologista argumenta que um conjunto infinito de dias seria impossível, na prática. Uma linha infinita seria impossível na forma progressiva, com um ponto inicial, e cada dia se somando aos anteriores, pois isso resultaria num conjunto crescente, mas sempre finito. E uma linha sem início também não poderia existir, pois, assim, o número de dias transcorridos até agora seria infinito, e o hoje nunca teria chegado. Se o Universo não possuísse início, haveria uma quantidade indefinida (ilimitada) de dias que já teriam se passado, antes do tempo presente, o que é inconcebível.
Agora, continua o apologista, se o Universo (espaçotempo e energia) teve um início, é porque existe Algo maior e diferente do próprioUnivers, que deu-lhe causa, e que não possui causa. O Deus descrito na Bíblia se encaixa nessa definição.
Outro exemplo: a existência da moralidade. O apologista argumenta que, sem valores absolutos, não há razão para lutar por melhorias na sociedade, ou para condenar os atos de barbaridade. Agora, valores são formas de julgar ações, e o cristianismo apresenta um Deus que decide o que é correto, e que revelou Sua lei na mente de cada pessoa e na Bíblia. Assim, o fato de que todas as pessoas têm noção de culpa e responsabilidade seria uma evidência a favor do cristianismo, que contém um manual de regras para vivermos em harmonia com os outros, de acordo com palavra divina.


                
1.5            Apologética científica

Pode-se dizer que a apologética científica seria uma versão secularizada das provas filosóficas medievais da existência de Deus.[9] Seria a exposição dos fundamentos da fé e da Teologia, feita de modo científico e exaustivo.[10]

Referências

  1.  Carm.org An Introduction to Apologetics.
  2.  Catholic Encyclopedia
  3.  Diccionario de la Lengua Española - Vigésima segunda edición
  4.  Vocabolario Treccani
  5.  Ferrater-Mora, José. Dicionário de filosofia, Vol. 1, p.164.
  6.  Apologetics is the reasoned defense of the Christian religion
  7.  Schaeffer, Francis. The God Who Is There, Intervarsity Press
  8.  Introdução à Teologia Sistemática, Arte Editorial
  9.  Laborda, Alfonso Pérez de La razón y las razones: de la racionalidad científica a la racionalidad creyente, p.118.
  10.  Rev. P. MIGUEL NICOLAU, S.J..Suma de la Sagrada Teología Escolástica. Introducción a la Teologia. Capítulo II. Prolegómenos a la Teologia Fundamental